Você sabia?

O esperma mais rápido não é o que fertiliza o óvulo. Essa ideia é um mito da Reprodução Humana. Isso não é verdade e o papel desempenhado pelo óvulo em todo o processo de fertilização é muito mais ativo e decisivo do que se acredita.

A membrana pelúcida do óvulo protege, impedindo outros entrarem depois que um espermatozoide passa por ela. Tem uma composição química atrativa sem a qual os gametas masculinos passariam sem detectar os femininos.

Os espermatozoides chegam ao óvulo e enfraquecem a membrana pelúcida para entrar, mas os primeiros a chegarem não conseguirão. Literalmente, "os mais rápidos" se sacrificarão para romper gradualmente a membrana pelúcida. Portanto, aquele espermatozoide que estiver no lugar certo e no momento certo atravessará a membrana e fertilizará o óvulo.

Sabe-se ainda que o óvulo pode "escolher" ou "rejeitar" o espermatozoide que pode entrar mesmo após o enfraquecimento da membrana pelúcida, dependendo da qualidade do DNA que carrega.

Isso joga luz na Lei da Aleatoriedade Genética do frade agostiniano austríaco da Igreja Católica, Gregor Johann Mendel, além de protagonizar a imagem do óvulo que, agora, entende-se não ser passiva.

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